Passando por quita, aproveitei para dar uma passada no Nairobi National Park, que fica a uns 20 ou 30 minutos do centro da cidade. O passeio durou cerca de 2 a 3 horas. Em setembro, o clima estava confortável, com um pouco de fresco de manhã, então usei uma camiseta leve com uma jaqueta de proteção solar. Como foi uma ideia repentina sem planejamento prévio, chegamos de Uber por volta das 9h da manhã. Dizem que ir mais cedo é melhor porque está mais fresco e há mais animais, mas o parque abre às 6h da manhã. Como éramos só dois, decidimos comprar os ingressos e esperar outros turistas para dividir o carro.
O ingresso para não residentes custa 43 dólares para adultos e 22 dólares para crianças. Não é barato, mas ainda assim aceitável, comparável aos preços dos zoológicos de animais selvagens na China. Assim que entramos pela entrada principal, havia muitos motoristas de safari esperando para alugar carros, muito solícitos para nos ajudar a comprar os ingressos. No entanto, preferimos comprar sozinhos para evitar possíveis golpes. Mas comprá-los acabou sendo um problema, pois esse lugar não tinha bilheteria física ⚠️⚠️⚠️. Disseram que o sistema era novo e que só podíamos comprar ingressos pelo site oficial do KWS usando um cartão Visa vinculado ao celular! O sistema de compra era péssimo; primeiro, o cadastro não respondia, tentamos várias vezes até finalmente conseguirmos registrar e pagar, mas depois o sistema travava ao tentar emitir os ingressos. Foi muito ruim para turistas estrangeiros, e muitos ficaram bloqueados na entrada. Demoramos mais de uma hora tentando comprar os ingressos online, quase desistindo, mas decidimos não voltar de mãos abanando e acabamos comprando os ingressos com um motorista local (também guia de safari), que cobrou uma taxa extra de alguns dólares do banco, pagando 45 dólares cada.
Falando sobre dividir o carro, logo na entrada, os motoristas se aproximaram oferecendo carona em vans por 120 dólares e Land Cruisers por 150 dólares. Nós negociamos um pouco e os preços caíram para 100 dólares para a van e 120 para o Land Cruiser. No entanto, ainda estávamos procurando outras pessoas para dividir o carro. Depois de comprar os ingressos, conhecemos um grupo de quatro espanhóis (duas senhoras e dois senhores) que também estavam enfrentando dificuldades para comprar ingressos. Um motorista ofereceu usar sua conta para pagar, mas cobraria 50 dólares. Eles recusaram imediatamente. Após muita discussão, decidiram abandonar o passeio, não queriam dar vantagem aos motoristas. Enquanto estávamos preocupados em encontrar outras pessoas para dividir o carro, dois jovens chineses apareceram e fechamos negócio na hora. Depois de algumas negociações com o motorista da van, ele concordou em nos levar por 80 dólares e ainda nos ajudou a comprar os ingressos. O custo total foi (45×4)+80, ou seja, 260 dólares, o que deu 65 dólares por pessoa. Após todos esses contratempos, esperamos na fila por um bom tempo e finalmente começamos nossa aventura de safari.
Logo após entrar, encontramos um babuíno atravessando o caminho e alguns búfalos pastando. Depois disso, vimos gazelas, rinocerontes, hipopótamos, zebras, javalis, avestruzes e girafas. Após um pouco de busca, finalmente encontramos os leões que estávamos esperando, e eram vários. Embora o parque seja menor em escala do que o Maasai Mara ou Amboseli, ainda assim é muito maior do que os zoológicos de animais selvagens na China, e os animais estão livres, permitindo observação e fotos de perto. No geral, ficamos satisfeitos, conseguimos ver praticamente tudo, exceto leopardos, que são mais difíceis de capturar. Valeu a pena o preço! PS: Há um restaurante na entrada, mas aceita apenas cartão, não dinheiro.
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