Da última vez, embarquei em uma jornada inesquecível saindo de São Paulo, Brasil, até uma cabana isolada bem no coração da floresta amazônica por três dias incríveis. Reservei minha estadia em um lodge na Amazônia, que cuidadosamente organizou todo o itinerário. No último dia desta aventura alucinante, explorei a vibrante cidade de Manaus.

Acredite ou não, o cronograma estava incrivelmente cheio—talvez até mais agitado do que uma viagem de três dias para Xinjiang! No total, tirei quatro dias de folga, que chamarei de Dia 0, Dia 1, Dia 2 e Dia 3.

No fim da noite do Dia -1, entrei em um carro para uma viagem de uma hora até o aeroporto GRU e peguei um voo à meia-noite que voou pela noite por cerca de cinco ou seis horas. Cheguei ao aeroporto de Manaus por volta das 3 ou 4 da manhã (não, eu não cometi um erro devido às diferenças de fuso horário). 😅

Depois de passar algum tempo no aeroporto até as 7 da manhã, um representante do lodge finalmente chegou para nos buscar. Então, passamos mais de uma hora navegando pelas movimentadas ruas de Manaus. Às 8 da manhã, após reunir todos, partimos para o barco, onde navegamos pelo fascinante Encontro das Águas—a viagem durou cerca de meia hora.

Perto das 9 da manhã, após nossa tranquila viagem de barco, chegamos à Ilha 1. Lá, embarcamos em um ônibus enferrujado sem ar-condicionado e suportamos uma jornada exaustiva de quatro horas sob o sol escaldante, com temperaturas acima de 30 graus Celsius e zero sinal de celular. Por volta das 13h, após passar por inúmeros povoados, finalmente chegamos a um rio no coração da Amazônia. Descemos do ônibus e embarcamos no Barco 2, que levou mais 30 minutos.

Apenas depois das 13h, finalmente chegamos ao Tupana lodge, previamente reservado—a verdadeira joia escondida na floresta amazônica. Após um cansativo período de 13 horas, finalmente cheguei de São Paulo à Amazônia.

Um ponto importante: Na Amazônia, não há Wi-Fi, e absolutamente nenhum sinal de celular.

No Dia 0, à tarde, saí para explorar a área circundante. Mais tarde naquela noite, armado apenas com uma lanterna, fui em uma emocionante caçada por jacarés. Resumo: Foi quente, ensolarado e completamente exaustivo—eu desesperadamente desejei um banho refrescante.

No Dia 1, me deliciei com os encantos da selva: pesquei piranhas, avistei encantadores golfinhos cor-de-rosa, caminhei por matas densas e assisti ao impressionante pôr do sol. Resumo: Naquela noite, compartilhei meu quarto não só com baratas, mas também com diversos outros hóspedes indesejados—um deles invadiu descaradamente minha mala!
No Dia 2, me acordaram ao amanhecer (5h) para assistir ao nascer do sol. Depois, visitamos uma família local, onde um menino travesso repetidamente me chamava de "feia" (feia) em português. Apesar de meus melhores esforços para raciocinar com ele durante duas horas seguidas, ele se manteve teimoso em sua opinião mesmo quando eu parti. À tarde, voltei para Manaus. Resumo: O menino da Amazônia pode não reconhecer um diamante em bruto quando o vê, mas eu brinco!
No Dia 3, mergulhei no charme vibrante de Manaus, explorando seus mercados agitados. A cidade era vibrante, colorida e surpreendentemente segura—certamente uma mudança bem-vinda de São Paulo!
O sentimento mais profundo que permanece é o poder avassalador, ao mesmo tempo assombroso e terrível, da natureza—uma força tanto bela quanto temível.
A cena gravada em minha memória ocorreu na primeira noite, por volta das 22h. Acabara de chegar ao cais do lodge quando olhei para cima—e lá estava: um céu repleto de incontáveis estrelas, a Via Láctea brilhando tão vividamente que parecia próxima o suficiente para ser tocada. Parecia que eu estava flutuando em um sonho, incerto se os céus refletiam a água ou se meu barco navegava por um rio celeste repleto de constelações.
Palavras como poesia vieram à mente, mas nenhum verso poderia capturar totalmente a magia desse momento.
E ainda assim, ao lado dessa maravilha, havia uma sensação indubitável de medo. O poder bruto da natureza é humilde, até esmagador. À noite, a selva engolia toda a luz, deixando apenas escuridão—aniquiladora e impenetrável. Não havia sinal de celular, apenas o som das folhas farfalhando e os chamados distantes de criaturas noturnas. Nesse vasto deserto natural, me senti infinitesimalmente pequeno, como uma simples formiga sob a sombra de um gigante colossal.
Embora eu brinque que essa viagem à Amazônia será definitivamente minha última—200% certa—não trocaria essa experiência por nada no mundo. 🥹🥹