Antes de visitar a Colômbia, eu tinha essa imagem idealizada dela sendo o país mais acessível e vibrante da América Latina, cheio de mulheres deslumbrantes. Assim que cheguei, no entanto, minha experiência foi mista. Embora a Colômbia seja indubitavelmente encantadora, especialmente nas cidades como Bogotá e Medellín — dois centros para turistas e expatriados —, percebi um padrão.

Aqueles com quem interagi mais eram os locais que frequentemente lidavam com estrangeiros, e muitas vezes pareciam mais transacionais do que genuinamente acolhedores. Em especial, em Medellín, a dinâmica era marcante. Mulheres trabalhando nos bairros de bar e vendedores em pontos turísticos tratavam os estrangeiros como pouco mais do que carteiras ambulantes, o que tornava a cidade menos autêntica ao se tentar experimentar a vida colombiana verdadeira.

O que realmente deixou um gosto amargo na minha boca, no entanto, foi um encontro com o pessoal da Avianca no aeroporto de Medellín. Ao partir, descobri que eu era elegível para um reembolso de imposto, então me aproximei do balcão deles para processá-lo. A representante, no entanto, foi inútil desde o início, sua postura fria e desacolhedora.
Depois de revisar brevemente meus documentos, ela nem sequer mencionou o reembolso de imposto, mas começou a me interrogar, atrasando desnecessariamente meu processo de embarque. Para piorar, apesar de já ter feito o check-in online pela Avianca, ela insistiu em cancelar meu passe de embarque eletrônico e emitir outro — tudo isso enquanto desperdiçava tempo precioso e quase me fazendo perder o voo completamente.
O ocorrido foi frustrante, e me fez pensar o quanto deve ser mais difícil isso para viajantes que não falam espanhol navegando por esses processos com a Avianca. É decepcionante ver uma tão grande empresa aérea sendo tão ineficiente e sem suporte, deixando uma pessoa se sentindo completamente desrespeitada. 🤮