Hora: 15h37, 30 de março de 2025 Localização: Praça da Sé, Sé, São Paulo - SP, 01001-000

Essa foi minha quarta viagem a São Paulo, Brasil, e eu nunca havia ido à icônica Catedral de São Paulo. Meus colegas sempre me alertaram sobre os perigos da área, avisando que era um ponto quente para assaltos! Então, naturalmente, eu evitava como a peste — até a tarde de 30 de março de 2025. Naquele dia, um grupo de nós estava sentindo-se inquieto e desesperadamente precisávamos de uma mudança de cenário.

Nós começamos a brainstormar destinos, e alguém sugeriu: “Pelo amor de Deus, já estamos em São Paulo, por que não visitar a catedral?”

Já tinha estado no Brasil quatro vezes antes, e apesar de ouvir histórias sobre os riscos de São Paulo, nunca havia enfrentado nenhum problema pessoal. Além disso, dessa vez éramos um grupo de quatro homens adultos — certamente, segurança não seria um problema, certo? O plano era simples: três de nós nos encontraríamos e pegaríamos um táxi juntos, enquanto outro colega se juntaria a nós de outro local com seu próprio táxi.
Acordamos nos encontrarmos na entrada da catedral. O trio entrou em um táxi em direção ao Supermercado Amigo, depois caminhou lentamente em direção à catedral. Quando nos aproximamos, nosso amigo solitário chegou e nos ligou no WeChat voz, perguntando: “Onde vocês estão exatamente?”
“Estamos bem na entrada da catedral,” respondi confiantemente. “Você consegue ver a catedral?”
“Não, tudo o que vejo é uma pequena igreja. Estou no lugar errado?” ele retrucou, claramente confuso.
“Vou te mandar um vídeo para você identificar a catedral,” ofereci-me ajudar. Assim que levantei meu celular para gravar, um dos meus companheiros — um pouco mais cauteloso do que os outros — de repente se virou e percebeu algo incomum: *um adolescente de bicicleta.*
Quando meu amigo olhou para trás para confirmar o que havia visto, o adolescente de repente girou sua bicicleta e saiu pedalando na direção oposta, murmurando com um sorriso astuto: “Estou aqui só para proteger vocês.”
Não sabíamos na época, mas essas palavras estavam carregadas de ironia. Nesse momento, enquanto eu segurava meu celular alto para fazer uma chamada de vídeo para nosso amigo, o mesmo adolescente apareceu de trás e arrancou o celular diretamente das minhas mãos!
“Merda!” exclamei instintivamente, com adrenalina fluindo pelo meu corpo. Sem hesitar, preparei-me para dar chase — mas, para minha surpresa, o ladrão jogou o celular no chão e fugiu pedalando rapidamente!
Depois de me recompor do choque, rapidamente recuperei meu celular e respirei aliviado ao descobrir apenas danos mínimos: apenas o protetor de tela havia quebrado. O que poderia ter sido um desastre terminou como nada mais do que um susto.
Com o tempo, essa experiência me ensinou uma lição valiosa: quando você nunca enfrentou perigo pessoalmente, é fácil subestimar seu potencial. É preciso passar por momentos como esse para realmente entender sua gravidade. Felizmente, este incidente não deixou nenhum dano duradouro — mas serviu como um lembrete poderoso mesmo assim. Para qualquer pessoa planejando uma viagem ao Brasil, siga este conselho: fique vigilante, sempre. Primeiro a segurança, amigos!